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world jogos,Surpreenda-se com a Hostess Bonita e Seus Fãs em Competição Online, Onde Cada Jogo Se Torna um Espetáculo de Habilidade e Determinação..O transporte da imagem de Portugal para o Brasil foi facilitado pelo Exmo. Sr. Dr. Francisco Negrão de Lima, que era na época o Embaixador Brasileiro em Lisboa, e conseguiu um avião da FAB. Devido às exigências da Alfândega, a Casa de Arte Sacra Américo Fânzeres se encontrava em dificuldades para o despacho da imagem.,Segundo Estácio da Veiga, as ruínas já eram conhecidas pelo menos desde o século XVIII, tendo encontrado diversas notícias de autores algarvios desse período, podendo ter sido descobertas na sequência do Sismo de 1755. Estácio da Veiga copiou uma descrição das ruínas da Boca do Rio da obra ''Corographia do Algarve'', de Silva Lopes, esta própria copiada da ''Memória'', provavelmente da autoria de Dimas Tadeu de Almeida Ramos, escritor e médico lacobrigense. Segundo o texto, «''Na costa e meia legua a SE. está a fortaleza de Almadena feita no tempo de Filipe III, sendo governador do Algarve o Conde do Prado D. Luis de Sousa. Pelo ribeiro de agua doce que ali desagua na praia, entrou o mar no dia do terramoto por mais de meia legua, em altura de dez a doze varas, arrastando uns grandiosos médãos de areia, onde estavam cincoenta ferros dos mais pesados pertencentes á armação que ali se lança, os quais arrastou a mais de um quarto de legua pela terra adentro. Na resaca deixou descobertos na praia á borda da água, uns grandes e nobres edificios, de que não havia memoria, nem tradição. Não se póde determinar a sua extensão por estarem muito debaixo d'agua por uma parte, e na outra bate-lhes a maré: indicão porém ter sido de grande povoação, porque pelo lado da terra erão cingidos de um grosso muro de cantaria com outro de formigão ou taipa por dentro, e algumas meias paredes de ladrilho com repartimentos em quadro, continuando outros grandes e muitos alicerces. Para o nascente appareceu uma grande calçada por entre paredes de cantaria com porta de grades de ferro no fim, ao lado da qual se encontrou outra porta, com boca de forno de cozer louça, que parece de templo; e subterraneo e ao nivel da terra um grande tanque fundo com degráos, para o qual se encaminhavão tres canos por entre muitas paredes, descobertos por cima, e por baixo tem ladrilhos com grandes pastas de chumbo. Pela parte do mar ha grandes alicerces, paredes largas e compridas, rebocadas e pintadas de varias côres. Por este lado ha uma estrada para esse edificio fabricado em volta redonda, de boa pedraria, com suas columnas compridas de pedra marmore. Immediatos estão varios aposentos, cujo solo é fabricado de muitas pedrinhas quadradas de varias côres, e raras, tão bem conglutinadas, que custa a dividi-las. Em alguns reboques se descobrem algumas letras imperceptiveis; as que se acharão com mais clareza são as seguintes: TIROR - TIORIRA5. Pelos anos de 1715 se descobrio ali em outro impulso do mar um caes, junto a estes edificios, de boa cantaria, com grandes argolas; e agora tornou a apparecer. O mar deixou, onde era terra firme, um lago bastante largo, de que ainda não se averiguou o fundo; nem com a enchente nem com a vasante se descobre a menor alteração. Da outra parte do foz do rio para a nascente está immediata a dita fortaleza de Almádena, que não teve ruina consideravel.''» Segundo Silva Lopes, Dimas Tadeu avançou a teoria que a povoação na Boca do Rio era de origem romana, devido à existência dos tanques e dos canos, que pareciam ser parte de um balneário, estrutura muito utilizada por aquela civilização, além da descoberta de letras latinas, e uma moeda de cobre de Nero. Dimas Tadeu também especulou que o nome da povoação romana seria ''Budea'' ou ''Bude'', que poderia ser a origem do topónimo da aldeia de Budens, situada nas proximidades. O letreiro ''TIROR - TIORIRA5'' foi investigado por Estácio da Veiga e por Emil Hübner, que não o conseguiram decifrar, podendo ter sido mal copiado da origem..
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